quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Sim, eu vou fechar o ano com chave de ouro... Vou esquecer de tudo... Das lágrimas, das derrotas, dos medos e principalmente das mágoas... Como houveram mágoas... Mas deixa prá lá, afinal, se eu quis ficar foi porque o amor era maior... Sim, meu bem, eu fiquei porque te amei, não porque quis... O querer é pequeno diante do amor... E já dizia alguém mais importante do que eu, não adianta querer um ano novo, carregando pedaços do velho ano que já se foi... Quero um ano novo menino, com saúde, paz e amor... Ah, a dose de amor pode ser menor, já amo demais... Quero um ano de suspiros e suores, de delírios e delicias... Quero sábados quentes, com gosto de sorvete e domingos frios cheios de travesseiros e lençóis desarrumados... Quero mais eu, e mais você... Talvez mais eu e você, ou quem sabe eu-você... Quero mais um ano, um ano melhor, novo e diferente e que venha repleto de emoções...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Eu só queria ter tido tempo de me despedir direito... Te dizer o quão importante você foi para a pessoa que me tornei hoje... Eu só queria ter tido tempo de te dizer "Obrigado por tudo"... mas você sabe disso né... Você sempre soube de tudo...

- E aí? Esse ano valeu a pena?
- A pergunta mais cretina de fim de ano né...
- Mas é bom nos respondermos a essas perguntas, passamos a nos conhecer melhor...
- Viver sempre vale a pena...
- E viver esse ano?
- Foi um ano de muitas lágrimas, muitos apertos no coração, um ano com algumas saudades... Talvez saudades do que você já foi um dia... Mas foi um ano de crescimento... Cheio de desabamentos, castelos de areias desfeitos... Mas aprendi a me erguer novamente, e principalmente aprendi a não precisar de ninguém... Um ano bom... Esquecível, mas bom...
- Porque "esquecível"?
- Não foi um dos melhores... Provavelmente, daqui a uns anos, quando estivermos velhos e você me perguntar qual foi o melhor ano da minha vida, ele não estará na lista...

o ano novo tá chegando pequena... O que você quer para esse novo ano?... Nada de muito especial não... Só quero que ele seja diferente, sem tantas lágrimas, com mais sorrisos, com mais cheiro de flores, com mais amor... Não quero que ele seja perfeito não, quero apenas que nesse novo ano eu comece os meus acerto, eu possa, enfim, ser mais do que nunca, eu mesma...

Odeio quando você está com esses olhos tristes...
Não é tristeza não... É cansaço... Tô cansada de tudo... As vezes a gente cansa, você melhor que ninguém sabe disso...

a vida te dará os caminhos pequena, mas só você poderá escolher aquele que lhe fará feliz... Mesmo que ninguém entenda, nem aceite, aquele que você escolher será o certo...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Quando janeiro vier, de tão azul, o céu parecerá pintado. E que seja doce! (CFA)

ninguém...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011


Então pequena... Me diz... Quantas vezes você tentou, tentou mas não conseguiu? Quantas vezes você conseguiu o queria, mas não o que você realmente precisava? Quantas vezes você levantou a cabeça sentindo o coração despedaçado? Quantas vezes você perdeu algo insubstituível? Quantas vezes você amou em vão?... Acho que sei todas as respostas... E elas se resumem a apenas uma palavra... Inúmeras... E nem por isso deixou de caminhar... eu só quero que você entenda uma coisa... A vida continua, independentemente do seu sofrimento ou da sua alegria... Lembre-se sempre apenas disso... A vida sempre continua...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar o seu segredo
Sinônimo de amor é amar.

Zé Ramalho - Sinônimos

É difícil ver o fim de tarde, sentir o doce cheiro de dezembro e não lembrar de você...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011



Conta pra mim de onde a gente se conhece. De onde vem a sensação de que sempre esteve aqui, quando eu sei que não estava. Conta por que nada do que diz sobre você me parece novidade, como se eu estivesse lá, nos lugares que relembra, quando eu sei que não estive. Conta onde nasce essa familiaridade toda com os seus olhos. Onde nasce a facilidade para ouvir a música de cada um dos seus sorrisos. Onde nasce essa compreensão das coisas que revela quando cala. Conta de onde vem a intuição da sua existência tanto tempo antes de nos encontrarmos.

Conta pra mim de onde a gente se conhece. De onde vem o sentimento de que a sua história, absolutamente nova, é como um livro que releio aos poucos e, ao longo das páginas, apenas recordo trechos que esqueci. Conta de onde vem a sensação de que nos conhecemos muito mais do que imaginamos. De que ouvimos muito além do que dizemos. De que as palavras, às vezes, são até desnecessárias. Conta de onde vem essa vontade que parece tão antiga de que os pássaros cantem perto da sua janela quando cada manhã acorda. De onde vem essa prece que repito a cada noite, como se a fizesse desde sempre, para que todo dia seu possa dormir em paz.

Conta pra mim de onde a gente se conhece. De onde vem essa repentina admiração tão perene. De onde vem o sentimento de que nossas almas dialogavam muito antes dos nossos olhos se tocarem. Conta por que tudo o que é precioso no seu mundo me parece que já era também no meu. De onde vem esse bem-querer assim tão fácil, assim tão fluido, assim tão puro. Conta de onde vem essa certeza de que, de alguma maneira, a minha vida e a sua seguirão próximas, como eu sinto que nunca deixaram de estar.

Conta pra mim por que, por mais que a gente viva, o amor nos surpreende tanto toda vez que vem à tona.
Ana Jácomo


Se você quer ser feliz, terá que aprender a ignorar muita coisa.
Renato Russo

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Não importa pequena, o quanto você não entenda ou não aceite... Assim é a vida, é necessário que algo termine, para que haja um novo recomeço... E você ainda terá que passar por muitas rupturas...

Eu já estou indo, prometo... Não volto, não telefono mais, não te procuro, juro que nem sequer mais sonho com você... Mas faça uma única coisa por mim... Me guarde em um cantinho qualquer do seu coração...

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.


Martha Medeiros-

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Pode deixar... vou te guardar no meu coração...mesmo depois que você for embora, será para sempre o meu mais lindo segredo de amor...

A casa tá limpa, não existe mais tristeza...guardei os quadros, tirei as fotos...Não precisa voltar, entrar as 3 da manhã na ponta dos pés, não precisa esquentar água para o chá... Não quero esse amor, nem com todo o açúcar do mundo... pode ir embora, tô feliz, tô bem...Sei me cuidar, aprendi quando você não estava por perto para perceber...Só vou deixar o abajur aceso que é para espantar a solidão, velha amiga, companheira inseparável, mas confesso que estou um pouco cansada dessa companhia... E o silencio... O carrego nos olhos a muito tempo, desde que você resolveu não estar mais por perto...

Que não nos faltem bons sentimentos. Que nos falte egoísmo. Que nos sobre paciência. Que sejamos capazes de enxergar algo de bom em cada momento ruim que nos acontecer. Que não nos falte esperança. Que novos amigos cheguem. Que antigos sejam reencontrados. Que cada caminho escolhido nos reserve boas surpresas. Que a cada sorriso que uma criança der nos faça ter um bom dia e enxergar uma nova esperança. Que cada um de nós saiba ouvir cada conselho dado por uma pessoa mais velha. Que não nos falte vontade de sorrir. Que sejamos leves. Que sejamos livres de preconceitos. Que nenhum de nós se esqueça da força que possui. Que não nos falte fé e amor.

Caio Fernando Abreu