sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Ele pode estar olhando as suas fotos neste exato momento. Porque não? Passou-se muito tempo. Detalhes se perderam. E daí ? Pode ser que ele faça todas as coisas que você faz, escondida. Sem deixar rastro nem pistas. Talvez ele passe a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram seus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você . Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler seus bilhetes, procurar o seu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape! Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença. De alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris . Talvez ele volte. Ou não.
— Caio F. Abreu
segunda-feira, 12 de março de 2012
❝
Estava na praia com o pai, e ele pediu para ver se a temperatura da água estava boa. Ela estava com cinco anos, e ficou contente de poder ajudar; foi até a beira da água e molhou os pés.
”Coloquei os pés, está fria”, disse para ele. O pai pegou-a no colo, caminhou com ela até a beira do mar, e sem qualquer aviso, atirou-a dentro da água. Ela levou um susto, mas depois ficou contente com a brincadeira.
”Como está a água?”, perguntou o pai.
”Está gostosa”, respondeu.
”Então, daqui pra frente, quando você quiser saber alguma coisa, mergulhe nela.
— ”Brida” do Paulo Coelho
sábado, 10 de março de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)